Entidades de defesa dos animais buscam políticas de proteção junto à Prefeitura de Arapiraca
As Protetoras Arapiraca e voluntários da Associação Humanitária Protetora dos Animais de Rua (AHPAR) estão buscando apoio da Prefeitura de Arapiraca para o acolhimento de animais em situação de rua. Três reuniões foram marcadas com o secretário de saúde, Ubiratan Pedrosa, na semana passada, mas todas elas foram canceladas. O interesse do grupo é que seja colocada em pauta a promoção de políticas públicas em favor dos animais e para que as ações sejam mais eficazes na cidade, a começar pela atuação do Centro de Controle de Zoonoses, que não está atuando como deveria.
Na última terça-feira, a comissão foi convidada para ir até à prefeitura, onde teria uma reunião com o secretário de saúde, o médico sanitarista Ubiratan Pedrosa. No entanto, a reunião foi remarcada para o dia seguinte. Na quarta (28), elas regressaram ao local, quando foram informadas, mais uma vez, de que o encontro estava suspenso e que seria realizado na quinta-feira (29), o que não aconteceu.
A Assessoria de Comunicação da prefeitura de Arapiraca informou ao Portal Já é Notícia que tentou marcar as reuniões com Ubiratan Pedrosa, mas devido às mudanças de secretários no mês de janeiro, como também devido a outros fatores, a exemplo de uma viagem para Brasília, o secretário não pôde comparecer à uma das reuniões. Outro motivo apontado foi a impossibilidade da diretoria do Centro de Zoonoses participar dos encontros, visto que é peça indispensável, e seria impossível trabalhar os pontos que estavam pautados pela comissão protetora dos animais. A Assessoria garantiu que um encontro será realizado ainda neste mês, mas não confirmou a data.
Arapiraca precisa solidificar políticas públicas que venham garantir os direitos dos animais, a começar pela castração para que o número deles em situação de rua seja reduzido. São muitos abandonados nas ruas da cidade e, segundo as Protetoras Arapiraca, o Centro de Zoonoses não funciona, tampouco realiza resgates ou castrações.
Na última terça-feira, a comissão foi convidada para ir até à prefeitura, onde teria uma reunião com o secretário de saúde, o médico sanitarista Ubiratan Pedrosa. No entanto, a reunião foi remarcada para o dia seguinte. Na quarta (28), elas regressaram ao local, quando foram informadas, mais uma vez, de que o encontro estava suspenso e que seria realizado na quinta-feira (29), o que não aconteceu.
A Assessoria de Comunicação da prefeitura de Arapiraca informou ao Portal Já é Notícia que tentou marcar as reuniões com Ubiratan Pedrosa, mas devido às mudanças de secretários no mês de janeiro, como também devido a outros fatores, a exemplo de uma viagem para Brasília, o secretário não pôde comparecer à uma das reuniões. Outro motivo apontado foi a impossibilidade da diretoria do Centro de Zoonoses participar dos encontros, visto que é peça indispensável, e seria impossível trabalhar os pontos que estavam pautados pela comissão protetora dos animais. A Assessoria garantiu que um encontro será realizado ainda neste mês, mas não confirmou a data.
Arapiraca precisa solidificar políticas públicas que venham garantir os direitos dos animais, a começar pela castração para que o número deles em situação de rua seja reduzido. São muitos abandonados nas ruas da cidade e, segundo as Protetoras Arapiraca, o Centro de Zoonoses não funciona, tampouco realiza resgates ou castrações.
Não cuidar dos animais abandonados é privá-los de um direito que eles têm, sendo um dever do
estado e também do município (Foto: Divulgação/Ilustração).
Respeitar os animais em situação de rua é dever da sociedade, do município e do estado, como também protegê-los de práticas que coloquem em risco sua função ecológica, que provoquem sua extinção ou que sejam submetidos a práticas de crueldade. Assim como os seres humanos, eles também têm sensibilidade e podem sofrer de dor, frio, fome, além de necessitar de medicamentos. De acordo com o Artigo 32 da Lei Federal nº 9.605/98, abusar, maltratar, ferir ou mutilar animais é crime. Compete, portanto, ao Ministério Público Estadual a defesa da ordem jurídica, de acordo com Artigo 127 da mesma lei, que pode propor a imediata pena restritiva de direitos ou multas.
Com muito amor pelos animais, Jordana De Labert, que também integra as Protetoras Arapiraca, afirmou que em sua residência há cinco bichinhos que foram colhidos do abandono. Ela disse que muitas vezes, por não haver espaço na AHPAR, os animais são levados para as residências dos que protegem. No lar temporário, os animais recebem alimentação e cuidados e, posteriormente, quando há vagas, são levados ao abrigo.
"Para nós, protetoras dos animais, a reunião com um órgão público é de grande valia porque nós sozinhas não conseguiremos dar conta de todos os animais abandonados. O Centro de Controle de Zoonoses, por exemplo, tem propriedade para castrar os animais para que o número de abandonados nas ruas diminua, uma vez que há procriação em ambientes não apropriados", declarou Jordana.
Jordana afirmou, ainda, que o grupo busca parcerias com empresas da região Agrestina que possam colaborar com a instituição. "Temos contas para pagar em pet shops e muitas vezes o que recebemos de nossos colaboradores não é suficiente para atender a todas as demandas", acrescentou. Para Jordana, não cuidar dos animais que estão abandonados é privá-los de um direito que eles têm, sendo um dever do estado e também do município.
Cadela e seus nove filhotes que estavam à disposição para a adoção (Foto: Protetoras Arapiraca).
A AHPAR é uma instituição privada sem fins lucrativos e tem por finalidade abrigar e cuidar de animais abandonados. A Associação funciona sem apoio de órgãos públicos e conta com a contribuição de instituições, empresas, população e também das Protetoras Arapiraca, que desenvolvem trabalhos de recuperação e alimentação dos animais abandonados. As reivindicações dos que protegem os animais são apenas uma forma de tentar garantir o direito dos indefesos e buscar medidas para à sua sobrevivência em um ambiente agradável e protegido.
Os animais precisam de carinho, respeito, alimentação, banho e um bom lugar para dormir e tirá-los das ruas já é um grande passo para que não passem fome, frio, medo, ou que sejam mortos por pessoas sem compaixão. Em troca, os humanos levam para casa um ser que só sabe dar carinho, amor e lealdade.
Quem quiser acompanhar as ações do grupo é só curtir a fan page da AHPAR ou das Protetoras Arapiraca (Clique nos links anteriores). Para mais informações, ligar para (82) 9652-0000/9962-6160.
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