Glauber Braga é retirado à força da Câmara após ocupar cadeira da presidência e diz que ação foi 'violenta'
O deputado federal Glauber Braga (Psol-RJ) foi retirado à força pela Polícia Legislativa na tarde desta terça-feira, 9, após ocupar em protesto a cadeira da presidência, lugar que pertence a Hugo Motta (Republicanos-PB). Em coletiva de imprensa após sair do plenário, o parlamentar disse que foi alvo de uma "ação violenta".
O parlamentar do Psol foi arrastado à força e defendido por outros deputados aliados. "A que preço, Hugo Motta, precisava disso aqui? Precisava atacar as deputadas? Precisava de uma ação violenta e forçada. O senhor sempre quis demonstrar que é um ponto de equilíbrio entre forças diferentes. Isso é uma mentira. Com os golpistas, sobrou docilidade. Com quem não entra no jogo deles, é porrada", declarou Braga.
A fala do parlamentar é uma referência à ocupação da mesa por 14 deputados do PL, do PP e do Novo, que, em agosto deste ano, passaram mais de 30 horas na mesa da diretora do plenário em protesto contra a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro.
"A única coisa que pedi ao presidente da Câmara, Hugo Motta, foi que ele tivesse 1% do tratamento para comigo que teve com aqueles que sequestraram a mesa diretora da Câmara por 48 horas, por dois dias, em associação com o deputado que nos Estados Unidos conspirando com o nosso país. Ali, sobrou negociação e diálogo. Em nenhum momento foi cogitada a possibilidade de retirada à força daqueles deputados pela Polícia Legislativa."
Braga ocupou a mesa diretora da Câmara por algumas horas. Durante o protesto, a imprensa foi obrigada a se retirar do plenário e o sinal da TV Câmara foi cortado. Hugo Motta nega ter ordenado essas ações.
O protesto foi feito após Hugo Motta anunciar nesta terça que entrariam em pauta na Câmara nos próximos dias os pedidos de cassação de Carla Zambelli (PL-SP), Delegado Ramagem (PL-RJ) do próprio Glauber Braga.
O pedido de cassação do deputado do Psol foi aprovado pela Comissão de Ética da Câmara após um pedido do partido Novo, que o acusou de faltar com ao decoro parlamentar em abril do ano passado, quando expulsou da Câmara com empurrões e chutes o integrante do Movimento Brasil Livre (MBL) Gabriel Costena.
Até então, a cassação de Glauber Braga ainda não havia entrado em pauta no plenário. O parlamentar argumenta que a pena é desproporcional e que o processo é uma perseguição política, pois ele teria uma relação conflituosa com o ex-presidente da Câmara, o deputado Arthur Lira (PP-AL).
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