VÍDEO. Sem-teto fecham rodovia e reivindicam atendimento em postos de saúde de Arapiraca
Um grupo de moradores sem-teto, que ocupam uma área no bairro São Luiz 2, fecharam a rodovia AL-115, próximo ao conjunto residencial Agreste, em Arapiraca, para reivindicar atendimento de saúde em postos da cidade.
Cerca de 135 pessoas estão acampadas no local, dentre eles, idosos, que, segundo Evaristo da Silva – um dos líderes do movimento -, estão adoecendo e não têm como se consultar no posto de saúde mais próximo. Ainda de acordo com a liderança, quatro pessoas já morreram vítimas de dengue hemorrágica no acampamento. “Será que não temos os mesmos direitos de outras pessoas que não sejam sem-teto?”, disse, indignado.
Evaristo informou ainda que o posto de saúde indicado pela Secretária de Saúde para atendimento aos acampados - que vivem em uma área não coberta pelo município - fica a uma distância de cerca de 6 Km, o que torna a locomoção dos pacientes inviável, devido à falta de recursos. “A intenção de fechar a pista é chamar atenção da Secretaria e Saúde do município”, explicou.
PM no local
Segundo o tenente Carneiro, comandante da guarnição que foi ao local, ele conversou com os protestantes, para saber qual o real motivo do movimento e do fechamento da via. Segundo ele, os manifestantes informaram da reivindicação para atendimento no posto de saúde. Ele se comprometeu a entrar em contato com a Prefeitura de Arapiraca, para resolver o impasse.
Negociação
Uma equipe da Secretaria Municipal de Saúde foi ao local e conversou com os manifestantes. Em entrevista ao Portal Já é Notícia, Celso Marcos, coordenador médico da Atenção Básica de Saúde, informou que, em comum acordo com os manifestantes, vai tentar disponibilizar com as unidades de saúde que atuam com o programa Saúde na Hora (que atende, em horários especiais, das 12h às 14h e das 17h às 20h, e também aos sábados), que disponibilizem vagas e acesso para essa comunidade, garantindo atendimento a todos. “Ver planos estratégicos pra melhoria e pra garantir assistência que seja bom pra eles e que o município tenha condições de cumprir”, se comprometeu Celso.
Após as partes entrarem e um acordo, os manifestantes deixaram o local, o Corpo de Bombeiros Militar apagou as chamas e a via foi liberada.
Os protestantes cantavam palavras de ordem, dentre elas: “Essa luta é nossa, essa luta é do povo, é só lutando que constrói um Brasil Novo”.
Cerca de 135 pessoas estão acampadas no local, dentre eles, idosos, que, segundo Evaristo da Silva – um dos líderes do movimento -, estão adoecendo e não têm como se consultar no posto de saúde mais próximo. Ainda de acordo com a liderança, quatro pessoas já morreram vítimas de dengue hemorrágica no acampamento. “Será que não temos os mesmos direitos de outras pessoas que não sejam sem-teto?”, disse, indignado.
Evaristo informou ainda que o posto de saúde indicado pela Secretária de Saúde para atendimento aos acampados - que vivem em uma área não coberta pelo município - fica a uma distância de cerca de 6 Km, o que torna a locomoção dos pacientes inviável, devido à falta de recursos. “A intenção de fechar a pista é chamar atenção da Secretaria e Saúde do município”, explicou.
PM no local
Segundo o tenente Carneiro, comandante da guarnição que foi ao local, ele conversou com os protestantes, para saber qual o real motivo do movimento e do fechamento da via. Segundo ele, os manifestantes informaram da reivindicação para atendimento no posto de saúde. Ele se comprometeu a entrar em contato com a Prefeitura de Arapiraca, para resolver o impasse.
Negociação
Uma equipe da Secretaria Municipal de Saúde foi ao local e conversou com os manifestantes. Em entrevista ao Portal Já é Notícia, Celso Marcos, coordenador médico da Atenção Básica de Saúde, informou que, em comum acordo com os manifestantes, vai tentar disponibilizar com as unidades de saúde que atuam com o programa Saúde na Hora (que atende, em horários especiais, das 12h às 14h e das 17h às 20h, e também aos sábados), que disponibilizem vagas e acesso para essa comunidade, garantindo atendimento a todos. “Ver planos estratégicos pra melhoria e pra garantir assistência que seja bom pra eles e que o município tenha condições de cumprir”, se comprometeu Celso.
Após as partes entrarem e um acordo, os manifestantes deixaram o local, o Corpo de Bombeiros Militar apagou as chamas e a via foi liberada.
Os protestantes cantavam palavras de ordem, dentre elas: “Essa luta é nossa, essa luta é do povo, é só lutando que constrói um Brasil Novo”.
Sem-teto revindicam atendimento nos postos de saúde (Foto:Josival Meneses/Já é Notícia)
Assista ao vídeo:
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