Família de Girau do Ponciano é barrada em voo para São Paulo por causa de doença rara de criança
Uma família de Girau do Ponciano passou por um verdadeiro constrangimento ao tentar embarcar para São Paulo, na madrugada do último domingo, 26, em Aracaju (Sergipe).
O caso foi relatado nas redes sociais por uma enfermeira, identificada como Maria Helena, que reclamou da conduta anti-profissional da tripulação da empresa Gol Linhas Aéreas, para com a família da pequena Laura, de quase três anos, que sofre de lctiose, uma doença rara que causa descamação e coceira na pele, mas que não possui nenhuma forma de contágio.
Em contato co Marcus Vinícius, pai da pequena Laura, o Já É Notícia recebeu o relato do caso. Segundo Marcus Vinícius, ele, a esposa e o pai dele resolveram levar Laura para fazer tratamento médico no Hospital das Clínicas, em São Paulo, devido ao agravamento da doença na menina. Antes do embarque tudo ocorreu perfeitamente. Mas já dentro do avião, a tripulação afirmou que eles não poderiam embarcar sem um laudo informando que a doença não era contagiosa. "Me perguntaram o que ela tinha, expliquei qual a doença e afirmou não haver risco de contágio, mas eles insistiram que a gente não poderia embarcar. Uma enfermeira, casada com um dermatologista, viu nossa situação e interviu, explicando sobre a doença de Laura, além de afirmar que aquele não era o procedimento correto da tripulação, que estávamos passando por constrangimento".
Ainda de acordo com Marcus, o comandante ignorou a enfermeira e afirmou que ela não era médica para falar sobre o assunto. "Depois, eles me falaram que ou a gente saiu do avião por bem, ou iriam acionar a Polícia Federal. Como minha filha estava muito agitada e nós estávamos muito constrangidos com toda situação, descemos do avião.", relatou.
Funcionários da Gol teriam afirmado que a família só embarcaria com laudo médico, por isso, todos foram para um hospital em Aracaju, onde conseguiram o documento. Em retorno ao aeroporto, a família passou horas aguardando a próxima aeronave da empresa decolar, que estava marcada para após as 11 horas da manhã.
Apesar do constrangimento, a família embarcou e Laura já está em São Paulo, fazendo tratamento médico. A família da menina está pensando em acionar a justiça contra a empresa, devido a todo dano moral ocorrido.
A Gol Linhas Aéreas emtiu uma nota de esclarecimento a respeito:
Sobre o caso, a GOL esclarece que a menor e sua família tiveram o embarque negado no voo G3 1503 (Aracajú – Guarulhos), já que os mesmos não portavam atestado médico informando sobre a doença da criança como é recomendado pela ANAC. Seguindo as regras de segurança da ANVISA, a Companhia ofereceu todo o suporte necessário, como transporte de ida e volta até um hospital local, para que a família pudesse pegar um atestado liberando a menor para viagem e esclarecendo sobre o diagnóstico da doença, deixando claro que não se tratava de uma enfermidade contagiosa.
Após todos os esclarecimentos, a família seguiu viagem para São Paulo no voo G31501 (Aracajú – Guarulhos), às 11h20 desse domingo, 26. A GOL reforça que todo passageiro com doença infectocontagiosa ou genética deve apresentar um atestado médico que especifique a ausência de risco para contágio, como é recomendado pelos órgãos regulatórios. Tal procedimento visa garantir a segurança e saúde de todos os viajantes.
Veja o relato da enfermeira:
O caso foi relatado nas redes sociais por uma enfermeira, identificada como Maria Helena, que reclamou da conduta anti-profissional da tripulação da empresa Gol Linhas Aéreas, para com a família da pequena Laura, de quase três anos, que sofre de lctiose, uma doença rara que causa descamação e coceira na pele, mas que não possui nenhuma forma de contágio.
Em contato co Marcus Vinícius, pai da pequena Laura, o Já É Notícia recebeu o relato do caso. Segundo Marcus Vinícius, ele, a esposa e o pai dele resolveram levar Laura para fazer tratamento médico no Hospital das Clínicas, em São Paulo, devido ao agravamento da doença na menina. Antes do embarque tudo ocorreu perfeitamente. Mas já dentro do avião, a tripulação afirmou que eles não poderiam embarcar sem um laudo informando que a doença não era contagiosa. "Me perguntaram o que ela tinha, expliquei qual a doença e afirmou não haver risco de contágio, mas eles insistiram que a gente não poderia embarcar. Uma enfermeira, casada com um dermatologista, viu nossa situação e interviu, explicando sobre a doença de Laura, além de afirmar que aquele não era o procedimento correto da tripulação, que estávamos passando por constrangimento".
Ainda de acordo com Marcus, o comandante ignorou a enfermeira e afirmou que ela não era médica para falar sobre o assunto. "Depois, eles me falaram que ou a gente saiu do avião por bem, ou iriam acionar a Polícia Federal. Como minha filha estava muito agitada e nós estávamos muito constrangidos com toda situação, descemos do avião.", relatou.
Funcionários da Gol teriam afirmado que a família só embarcaria com laudo médico, por isso, todos foram para um hospital em Aracaju, onde conseguiram o documento. Em retorno ao aeroporto, a família passou horas aguardando a próxima aeronave da empresa decolar, que estava marcada para após as 11 horas da manhã.
Apesar do constrangimento, a família embarcou e Laura já está em São Paulo, fazendo tratamento médico. A família da menina está pensando em acionar a justiça contra a empresa, devido a todo dano moral ocorrido.
A Gol Linhas Aéreas emtiu uma nota de esclarecimento a respeito:
Sobre o caso, a GOL esclarece que a menor e sua família tiveram o embarque negado no voo G3 1503 (Aracajú – Guarulhos), já que os mesmos não portavam atestado médico informando sobre a doença da criança como é recomendado pela ANAC. Seguindo as regras de segurança da ANVISA, a Companhia ofereceu todo o suporte necessário, como transporte de ida e volta até um hospital local, para que a família pudesse pegar um atestado liberando a menor para viagem e esclarecendo sobre o diagnóstico da doença, deixando claro que não se tratava de uma enfermidade contagiosa.
Após todos os esclarecimentos, a família seguiu viagem para São Paulo no voo G31501 (Aracajú – Guarulhos), às 11h20 desse domingo, 26. A GOL reforça que todo passageiro com doença infectocontagiosa ou genética deve apresentar um atestado médico que especifique a ausência de risco para contágio, como é recomendado pelos órgãos regulatórios. Tal procedimento visa garantir a segurança e saúde de todos os viajantes.
Veja o relato da enfermeira:
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