Após 20 anos, vírus registrado no Brasil causa morte por febre hemorrágica
O Ministério da Saúde registrou a primeira morte de uma pessoa vítima do vírus da febre hemorrágica brasileira. O óbito de um paciente ocorreu no dia 11 de janeiro, 12 dias após a internação da vítima.
A febre Hemorrágica brasileira é um vírus novo no país e que não havia registro sobre a doença há 20 anos, quando quatro pessoas foram diagnosticadas. Três dessas pessoas pegaram o vírus em ambiente silvestre em São Paulo, e uma vítima foi contaminada em um laboratório no Pará.
A doença é considerada extremamente rara e de alta letalidade, e o tratamento é de acordo com o quadro clínico e sintomas do paciente. A doença se manifesta após um longo período de incubação (de 7 a 21 dias), quando a vítima começa a sentir febre, mal-estar, dores musculares, manchas vermelhas no corpo, dor de garganta, no estômago, atrás dos olhos, dor de cabeça, tonturas, sensibilidade à luz, constipação e sangramento na boca e nariz. Com a evolução da doença pode haver comprometimento neurológico (sonolência, confusão mental, alteração de comportamento e convulsão).
No caso fatal registrado em 2020, a vítima já havia passado por três hospitais, morrendo no último o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFM USP). Não houve histórico de viagem internacional.
Durante seu atendimento foram realizados exames para identificação de doenças, como febre amarela, hepatites virais, leptospirose, dengue e zika. Contudo, os resultados foram negativos para essas doenças. Foram realizados exames complementares no Laboratório de Técnicas Especiais do Hospital Albert Einstein que identificou o arenavírus, causador da febre hemorrágica brasileira. Esse resultado foi confirmado pelo Laboratório de Investigação Médica do Instituto de Medicina Tropical do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP e Instituto Adolfo Lutz.
Ainda não está confirmada a origem da contaminação do paciente. O que se sabe é que as pessoas contraem a doença possivelmente por meio da inalação de partículas formadas a partir da urina, fezes e saliva de roedores infectados. A transmissão dos arenavírus de pessoa a pessoa pode ocorrer quando há contato muito próximo e prolongado ou em ambientes hospitalares, quando não utilizados equipamentos de proteção, por meio de contato com sangue, urina, fezes, saliva, vômito, sêmen e outras secreções ou excreções.
Os funcionários dos hospitais por onde o paciente passou estão sendo monitorados, e avaliados, assim como os familiares do caso confirmado em São Paulo.
A febre Hemorrágica brasileira é um vírus novo no país e que não havia registro sobre a doença há 20 anos, quando quatro pessoas foram diagnosticadas. Três dessas pessoas pegaram o vírus em ambiente silvestre em São Paulo, e uma vítima foi contaminada em um laboratório no Pará.
A doença é considerada extremamente rara e de alta letalidade, e o tratamento é de acordo com o quadro clínico e sintomas do paciente. A doença se manifesta após um longo período de incubação (de 7 a 21 dias), quando a vítima começa a sentir febre, mal-estar, dores musculares, manchas vermelhas no corpo, dor de garganta, no estômago, atrás dos olhos, dor de cabeça, tonturas, sensibilidade à luz, constipação e sangramento na boca e nariz. Com a evolução da doença pode haver comprometimento neurológico (sonolência, confusão mental, alteração de comportamento e convulsão).
No caso fatal registrado em 2020, a vítima já havia passado por três hospitais, morrendo no último o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFM USP). Não houve histórico de viagem internacional.
Durante seu atendimento foram realizados exames para identificação de doenças, como febre amarela, hepatites virais, leptospirose, dengue e zika. Contudo, os resultados foram negativos para essas doenças. Foram realizados exames complementares no Laboratório de Técnicas Especiais do Hospital Albert Einstein que identificou o arenavírus, causador da febre hemorrágica brasileira. Esse resultado foi confirmado pelo Laboratório de Investigação Médica do Instituto de Medicina Tropical do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP e Instituto Adolfo Lutz.
Ainda não está confirmada a origem da contaminação do paciente. O que se sabe é que as pessoas contraem a doença possivelmente por meio da inalação de partículas formadas a partir da urina, fezes e saliva de roedores infectados. A transmissão dos arenavírus de pessoa a pessoa pode ocorrer quando há contato muito próximo e prolongado ou em ambientes hospitalares, quando não utilizados equipamentos de proteção, por meio de contato com sangue, urina, fezes, saliva, vômito, sêmen e outras secreções ou excreções.
Os funcionários dos hospitais por onde o paciente passou estão sendo monitorados, e avaliados, assim como os familiares do caso confirmado em São Paulo.
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