Professores da Ufal ameaçam greve em protesto contra contingenciamento de verbas
O contingenciamento de recursos na Educação, adotado pelo governo federal, pode culminar em uma greve nas universidades federais. Em Alagoas, os professores estão se articulando, após um indiciativo nacional, e vão esperar o fim do recesso na Ufal, no dia 23 de setembro, para avaliar esta possibilidade. Os técnicos também estão sendo convocados a avaliar o cenário e, posteriormente, o diálogo será ampliado com os estudantes.
O Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes] sugeriu que as entidades regionais façam uma rodada de assembleias com o propósito de avaliar um indicativo de paralisação até o fim deste ano. Seria uma resposta mais enérgica à política de contenção de gastos do governo Bolsonaro, que, na avaliação dos docentes, está afundando as universidades.
Nessa quarta-feira (21), a Associação dos Docentes da Ufal (Adufal) tentou iniciar as discussões aqui, mas a assembleia esvaziou. Mesmo sem quórum, os poucos que compareceram encaminharam por fazer debates setorizados. "Vamos discutir o quadro atual com os professores dos cursos de maneira fracionada. Sentiremos a percepção de cada um deles e marcaremos uma assembleia mais ampla posteriormente", detalha o presidente da Adufal, Jailton Lira.
Segundo ele, o período do recesso será fundamental para os docentes de Alagoas perceberem o que está acontecendo em outros estados, sobretudo na região Nordeste. Neste fim de semana, a direção das entidades no País se reúne em Brasília, com o Andes, para avaliar as possibilidades e para saber como foram as assembleias em outras localidades.
"Sabemos que o cenário não é favorável para uma possível greve, já que o governo pode jogar a sociedade contra os sindicatos. Mas, o que estamos percebendo é uma situação insustentável e, se o MEC não rever esta política, não teremos outro caminho a não ser a radicalização. Entretanto, defendemos que se faça de maneira articulada com as demais categorias", detalha.
Atualmente, a Ufal tem cerca de 2.300 professores ativos e a mesma quantidade de técnicos administrativos. A instituição está com o calendário eletivo atrasado em relação a outras universidades. Além disto, outro fator pode atrapalhar a mobilização em Alagoas: a lista tríplice para escolha do próximo reitor, que será referendada por Bolsonaro. As entidades temem que aconteça aqui fato semelhante ao Ceará. Lá, o presidente não escolheu o candidato mais votado.
O Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes] sugeriu que as entidades regionais façam uma rodada de assembleias com o propósito de avaliar um indicativo de paralisação até o fim deste ano. Seria uma resposta mais enérgica à política de contenção de gastos do governo Bolsonaro, que, na avaliação dos docentes, está afundando as universidades.
Nessa quarta-feira (21), a Associação dos Docentes da Ufal (Adufal) tentou iniciar as discussões aqui, mas a assembleia esvaziou. Mesmo sem quórum, os poucos que compareceram encaminharam por fazer debates setorizados. "Vamos discutir o quadro atual com os professores dos cursos de maneira fracionada. Sentiremos a percepção de cada um deles e marcaremos uma assembleia mais ampla posteriormente", detalha o presidente da Adufal, Jailton Lira.
Segundo ele, o período do recesso será fundamental para os docentes de Alagoas perceberem o que está acontecendo em outros estados, sobretudo na região Nordeste. Neste fim de semana, a direção das entidades no País se reúne em Brasília, com o Andes, para avaliar as possibilidades e para saber como foram as assembleias em outras localidades.
"Sabemos que o cenário não é favorável para uma possível greve, já que o governo pode jogar a sociedade contra os sindicatos. Mas, o que estamos percebendo é uma situação insustentável e, se o MEC não rever esta política, não teremos outro caminho a não ser a radicalização. Entretanto, defendemos que se faça de maneira articulada com as demais categorias", detalha.
Atualmente, a Ufal tem cerca de 2.300 professores ativos e a mesma quantidade de técnicos administrativos. A instituição está com o calendário eletivo atrasado em relação a outras universidades. Além disto, outro fator pode atrapalhar a mobilização em Alagoas: a lista tríplice para escolha do próximo reitor, que será referendada por Bolsonaro. As entidades temem que aconteça aqui fato semelhante ao Ceará. Lá, o presidente não escolheu o candidato mais votado.
Últimas Notícias
Cidades
Motociclista morre e outro fica ferido em batida frontal no Sertão de Alagoas
Cidades
Idoso com supostos problemas psiquiátricos mata a própria irmã a tijoladas em Maceió
Cidades
Mulher é autuada por ter furtado 12 pacotes de leite em pó em supermercado de Maceió
Política
Ministério Público investiga denúncia de improbidade administrativa cometida por servidor público de Palmeira dos Índios
Política em Pauta
Em direito de resposta, jurídico de Fabiana Pessoa informa que candidata não foi condenada por propaganda eleitoral antecipada
Vídeos mais vistos
TV JÁ É
Festa termina com jovem morta e dois feridos no Agreste alagoano
Geral
Morte em churrascaria de Arapiraca
TV JÁ É
Homem que conduzia motocicleta pela contramão morre ao ter veículo atingido por carro, em Arapiraca
TV JÁ É
40 anos de Vieira Distribuidor
TV JÁ É