AL tem maior alta do país na taxa de aprovação de alunos dos anos finais do ensino fundamental

Por Redação com G1/AL 24/05/2019 13h01 - Atualizado em 24/05/2019 16h04
Por Redação com G1/AL 24/05/2019 13h01 Atualizado em 24/05/2019 16h04
AL tem maior alta do país na taxa de aprovação de alunos dos anos finais do ensino fundamental
Levantamento considera desempenho de estudantes da rede estadual de ensino de Alagoas - Foto: Roberta Cólen/G1/AL
Um levantamento revela que o Estado de Alagoas teve o maior crescimento do país na taxa de aprovação dos alunos dos 8º e 9º anos, entre 2014 e 2018. O levantamento é da Fundação Roberto Marinho, com base em dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inep).

No período de 4 anos, a taxa de aprovação dos estudantes que cursavam os últimos anos do ensino fundamental na rede estadual de ensino passou de 68% para 85%, um aumento de 24%.

Porém, mesmo com este aumento, Alagoas ainda fica com desempenho bem abaixo de outros estados do país quando considerados apenas os índices de 2018. Mato Grosso foi o que teve a maior taxa (96,2%), seguido por São Paulo (94,6%) e Goiás (94,4%).

As piores taxas ficaram com a Bahia (72,2%), Sergipe (73,9%) e Rio Grande do Norte (74,1%).

Já em relação ao ensino médio, Alagoas também teve boa classificação e ficou com o terceiro maior crescimento na taxa do país. Em 2018, o estado ficou em 14º lugar com a taxa de 81,2%.

De acordo com o levantamento, no período de 4 anos, a taxa passou de 70,7% para 81,2%, um aumento de 14,9% para alunos deste grupo.

Evasão escolar


O levantamento também mostrou dados da evasão escolar. Neste quesito, Alagoas está entre os estados que têm os piores desempenhos, 5,4% nos anos finais do ensino fundamental, à frente apenas do Pará (5,6%) e da Paraíba (6%). O melhor índice foi de Pernambuco (0,9%).

Em relação aos ensino médio, a taxa de abandono foi maior, 9,8%, mas o desempenho em relação aos outros estados foi melhor. Alagoas ficou à frente de outros nove estados. O melhor desempenho neste recorte também foi de Pernambuco (1,2%).