Protesto tem confusão entre servidores e PM em frente à Câmara Municipal de Maceió

Por Redação com Gazetaweb.com 09/04/2019 17h05 - Atualizado em 09/04/2019 20h08
Por Redação com Gazetaweb.com 09/04/2019 17h05 Atualizado em 09/04/2019 20h08
Protesto tem confusão entre servidores e PM em frente à Câmara Municipal de Maceió
Servidores invadiram plenário da Câmara de Maceió nesta terça-feira (9) - Foto: Reprodução
Centenas de servidores municipais de Maceió protestaram, na tarde desta terça-feira (9), em frente à Câmara de Vereadores de Maceió, localizada no bairro de Jaraguá. A reação do funcionalismo se dá contra o Projeto de Lei que modifica a legislação municipal que trata do Plano de Cargos, Carreiras e Salários dos tralhadores.

De acordo com líderes de entidades sindicais, militares da Polícia Militar (PM) chegaram a disparar tiros de borracha contra os servidores. Os manifestantes também quebraram as portas de vidro da entrada do prédio da Câmara de Maceió.

Diante da tensão, policiais do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) também foram acionados para evitarem mais confusões no local. Os servidores cobraram dos vereadores uma maior discussão sobre o texto enviado pelo Poder Executivo ao parlamento, já que a matéria em questão "sepulta conquistas".

Os servidores alegam que, apesar de temas importantes serem tratados no projeto de lei, em nenhum momento os trabalhadores foram chamados para conversar e expor pontos de vista, como também sugerir mudanças no texto da matéria.

Nas redes sociais, circulam imagens de servidores municipais invadindo à Casa e, em alguns momentos, danificando o patrimônio da Câmara de Maceió. Até o momento, a Mesa Diretora da Câmara de Maceió não apontou o valor do prejuízo após os atos.

Nessa segunda-feira (8), uma comissão formada de advogados que representam diversas categorias do funcionalismo público da Prefeitura de Maceió reuniu a imprensa para apresentar as medidas que foram tomadas após o envio do projeto.

De acordo com os advogados, eles recorreram ao Ministério Público do Estado (MPE) e ao Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL) para que os órgãos recomendem a retirada do projeto da pauta para que o tema seja discutido com as categorias.

Veja as imagens do protesto:
 
 

Reprodução/Gazetaweb